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Catarinense de Pós-Graduação – www.icpg.com.br
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A RELEVÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Magrit Froehlich Krueger
Associação Educacional Leonardo da Vinci – ASSELVI
Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia
Orientadora: Prof ª.
Dr ª. Anamaria Kovács
Resumo
A escola, por ser o primeiro
agente socializador fora do círculo familiar da criança, torna-se
a base da aprendizagem se
oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta
segura e protegida. Assim,
para que a criança tenha um desenvolvimento saudável e
adequado dentro do ambiente
escolar, e conseqüentemente no social, é necessário que haja
um estabelecimento de
relações interpessoais positivas, como aceitação e apoio,
possibilitando assim o
sucesso dos objetivos educativos.
Palavras-chave: afetividade,
aprendizagem, relações interpessoais, desenvolvimento.
1 INTRODUÇÃO
“As escolas deveriam
entender mais de seres
humanos e de amor do que de
conteúdos e técnicas
educativas. Elas têm
contribuído em demasia para a
construção de neuróticos por
não entenderem de
amor, de sonhos, de
fantasias, de símbolos e de
dores”.
Cláudio Saltini
A criança deseja e necessita
ser amada, aceita, acolhida e ouvida para que possa
despertar para a vida da
curiosidade e do aprendizado. E o professor é quem prepara e
organiza o microuniverso da
busca e do interesse das crianças. A postura desse profissional
se manifesta na percepção e
na sensibilidade aos interesses das crianças que, em cada idade,
diferem em seu pensamento e
modo de sentir o mundo.
No presente artigo
pretende-se fazer uma abordagem sobre o tema da
AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO
INFANTIL, destacando alguns conceitos, teorias e
enfatizando sua importância
no processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, na primeira 2
parte, apresentar-se-á uma
breve abordagem das teorias da Psicologia do Desenvolvimento,
baseada principalmente em
Piaget, dada a sua importância em
relação ao tema. Num
segundo momento, serão dados
alguns conceitos sobre afetividade. Por fim, entraremos no
tema da afetividade na
educação infantil, que é o cerne do presente artigo.
2 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
SOBRE A PSICOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO
Para que se possa
compreender de forma mais ampla o tema
da afetividade na
educação infantil,
entendemos que primeiramente faz-se necessário tratar rapidamente da
Psicologia do
Desenvolvimento Infantil, especialmente o desenvolvimento cognitivo
estudado por Jean Piaget.
A infância é uma etapa
biologicamente útil, que se caracteriza como sendo o período
de adaptação progressiva ao
meio físico e social. A adaptação, aqui, é “equilíbrio”, cuja
conquista dura toda a
infância e adolescência e define a estruturação própria destes períodos
existenciais. E, conforme
ensina o psicólogo Jean Piaget (1985), “educar é adaptar o
indivíduo ao meio social
ambiente”.
Quando, então, se trata de
educação infantil no contexto da educação moderna é
preciso considerar quatro
pontos fundamentais: a significação da infância, a estrutura do
pensamento da criança, as
leis de desenvolvimento e o mecanismo da vida social infantil.
Entra neste ponto o papel da
psicologia na educação. Piaget afirma que:
[...] a pedagogia moderna
não saiu de forma alguma da psicologia da criança, da
mesma maneira que os
progressos da técnica industrial surgiram, passo a passo, das
descobertas das ciências
exatas. Foram muito mais o espírito geral das pesquisas
psicológicas e, muitas vezes
também, os próprios métodos de observação que,
passando do campo da ciência
pura ao da experimentação, vivificaram a pedagogia
(PIAGET, 1985, p. 148).
Piaget foi um dos grandes
estudiosos da Psicologia do Desenvolvimento; dedicou-se
exclusivamente ao estudo do
desenvolvimento cognitivo, quer dizer, à gênese da inteligência
e da lógica. Ele concluiu
pela existência de quatro estágios ou fases do desenvolvimento da 3
inteligência. Em cada
estágio há um estilo característico através do qual a criança constrói
seu conhecimento. Vejamos:
• Primeiro estágio Î Sensório motor (ou
prático) 0 – 2 anos: trabalho mental:
estabelecer relações entre
as ações e as modificações que elas provocam no ambiente
físico; exercício dos
reflexos; manipulação do mundo por meio da ação. Ao final,
constância/permanência do
objeto.
• Segundo estágio Î Pré-operatório (ou
intuitivo) 2 – 6 anos: desenvolvimento
da capacidade simbólica
(símbolos mentais: imagens e palavras que representam objetos
ausentes); explosão
lingüística; características do pensamento (egocentrismo, intuição,
variância); pensamento
dependente das ações externas.
• Terceiro estágio Î
Operatório-concreto – 7 – 11 anos: capacidade de ação
interna: operação.
Características da operação: reversibilidade/invariância – conservação
(quantidade, constância,
peso, volume); descentração/capacidade de seriação/capacidade
de classificação.
• Quarto estágio Î Operacional-formal
(abstrato) – 11 anos... A operação se
realiza através da linguagem
(conceitos). O raciocínio é hipotético-dedutivo
(levantamento de hipóteses;
realização de deduções). Essa capacidade de sair-se bem com
as palavras e essa
independência em relação ao recurso concreto permite: ganho de
tempo; aprofundamento do
conhecimento; domínio da ciência da filosofia.
Quanto à afetividade, o
psicanalista Sigmund Freud afirmava que os dados
fornecidos pela psicanálise
têm conseqüências importantes para a compreensão das relações
inter-humanas,
principalmente ao mostrar que o objeto de relação é um objeto individual
construído pelo mundo
interno fantástico (de fantasia) variando com nossos investimentos e
em função de nossa história
e de nossos estados afetivos (apud GOLSE, 1998).
Pode-se ainda destacar os
estudos realizados por Henry Wallon, o qual não separou
o aspecto cognitivo do
afetivo. Seus trabalhos dedicam um grande espaço às emoções como
formação intermediária entre
o corpo, sua fisiologia, seus reflexos e as condutas psíquicas de
adaptação. A atuação está
estritamente ligada ao movimento, e as posturas são as primeiras
figuras de expressão e
comunicação que servirão de base ao pensamento concebido, antes de
tudo, como uma das formas de
ação. Segundo Wallon, o movimento é a base do pensamento.
É a primeira forma de
integração com o exterior. 4
3 AFETIVIDADE: ALGUNS
CONCEITOS
No Dicionário Aurélio
(1994), o verbete afetividade está definido da seguinte forma:
“Psicol. Conjunto de
fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções,
sentimentos e paixões,
acompanhados sempre da impressão de dor ou prazer, de satisfação ou
insatisfação, de agrado ou
desagrado, de alegria ou tristeza.”
Portanto, a afetividade exerce
um papel fundamental nas correlações
psicossomáticas básicas,
além de influenciar decisivamente a percepção, a memória, o
pensamento, a vontade e as
ações, e ser, assim, um componente essencial da harmonia e do
equilíbrio da personalidade
humana.
Aliás, existe acentuada
confusão terminológica em relação à afetividade e ao grande
número de vocábulos
associados ao seu conceito. Os estados afetivos fundamentais são as
emoções, os sentimentos, as
inclinações e as paixões. A palavra
emoção vem do latim
movere, mover-se para fora,
externalizar-se. É a intensidade máxima do afeto.
A emoção é definida assim,
pelo Dicionário Aurélio: “Psicol. Reação intensa e breve
do organismo a um lance
inesperado, a qual se acompanha dum estado afetivo de conotação
penosa ou agradável”.
4 A AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Na teoria de Jean Piaget, o
desenvolvimento intelectual é considerando como tendo
dois componentes: o
cognitivo e o afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o
desenvolvimento afetivo.
Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e
emoções em geral.
Já Vygotsky (apud LA TAILLE,
1992, p. 11), propôs a construção de uma nova
psicologia, fundamentada no
materialismo histórico e dialético. Aprofundou seus estudos
sobre o funcionamento dos
aspectos cognitivos, mais precisamente as funções mentais e a
consciência. Vygotsky usa o
termo função mental para referir-se a
processos como 5
pensamento, memória,
percepção e atenção. A organização dinâmica da consciência aplica-se
ao afeto e ao intelecto.
Conforme La Taille (1992, p.
76), Vygotsky explica que o pensamento tem sua
origem na esfera da
motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos,
afeto e emoção. Nesta esfera
estaria a razão última do pensamento e, assim, uma
compreensão completa do
pensamento humano só é possível quando se compreende sua base
afetivo-volitiva. Apesar de
a questão da afetividade não receber aprofundamento em sua
teoria, Vygotsky evidencia a
importância das conexões entre as dimensões cognitiva e afetiva
do funcionamento psicológico
humano, propondo uma abordagem unificadora das referidas
dimensões.
Por sua vez, na
psicogenética de Henry Wallon, a dimensão afetiva ocupa lugar
central, tanto do ponto de
vista da construção da pessoa quanto do conhecimento (LA
TAILLE, 1992, p. 85). Para
este pensador, a emoção ocupa o papel de mediadora. O processo
de desenvolvimento infantil
se realiza nas interações, que objetivam não só a satisfação das
necessidades básicas, como
também a construção de novas relações sociais, com o
predomínio da emoção sobre
as demais atividades. As interações emocionais devem se pautar
pela qualidade, a fim de
ampliar o horizonte da criança e levá-la a transcender sua
subjetividade e inserir-se
no social. Na concepção walloniana, tanto a emoção quanto a
inteligência são importantes
no processo de desenvolvimento da
criança, de forma que o
professor deve aprender a
lidar com o estado emotivo da criança para melhor poder estimular
seu crescimento individual.
No âmbito da educação
infantil, a interrelação da professora com o grupo de alunos
e com cada um em particular
é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos
passeios, e é em função
dessa proximidade afetiva que se dá a interação com os objetos e a
construção de um
conhecimento altamente envolvente.
Como afirma Saltini (1997,
p. 89), “essa interrelação é o fio condutor, o suporte
afetivo do conhecimento”.
Complementa o referido
autor:
Neste caso, o educador serve
de continente para a criança. Poderíamos dizer,
portanto, que o continente é
o espaço onde podemos depositar nossas pequenas
construções e onde elas
tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas
são acolhidas e valorizadas,
tal qual um útero acolhe um embrião (SALTINI, 1997,
p. 89). 6
A escola, por ser o primeiro
agente socializador fora do círculo familiar da criança,
torna-se a base da
aprendizagem se oferecer todas as condições necessárias para que ela se
sinta segura e protegida.
Portanto, não nos restam dúvidas de que se torna imprescindível a
presença de um educador que
tenha consciência de sua importância não apenas como um
mero reprodutor da realidade
vigente, mas sim como um agente transformador, com uma
visão sócio-crítica da
realidade.
A criança, segundo Marly
Santos Mutschele (1994), ao entrar na escola pela
primeira vez, precisa ser
muito bem recebida, porque nessa ocasião dá-se um rompimento de
sua vida familiar para
iniciar-se uma nova experiência, e esta deverá ser agradável, para que
haja um reforço da situação.
Assim, quando a criança nota
que a professora gosta dela, e que a professora
apresenta certas qualidades
como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude
democrática, a aprendizagem
torna-se mais facilitada; ao perceber os gostos da criança, o
professor deve aproveitar ao
máximo suas aptidões e estimulá-la para o ensino. Ao contrário,
o autoritarismo, inimizade e
desinteresse podem levar o aluno a perder a motivação e o
interesse por aprender, já
que estes sentimentos são conseqüentes da antipatia por parte dos
alunos, que por fim
associarão o professor à disciplina, e reagirão negativamente a ambos.
Num apropriado comentário de
Chardelli (2002):
A todo momento, a escola
recebe crianças com auto estima
baixa, tristeza,
dificuldades em aprender ou em se
entrosar
com os coleguinhas e as
rotulamos de complicadas, sem
limites ou sem educação
e não nos colocamos diante delas a
seu favor, não compactuamos
e nem nos aliamos a elas, não as
tocamos e muito menos
conseguimos entender o verdadeiro
motivo que as deixou assim.
A escola facilita o papel da
educação nos tempos atuais, que
seria construir pessoas
plenas, priorizando o ser e não o ter,
levando o aluno a ser
crítico e construir seu caminho.
Crianças pequenas (período
sensório-motor), por exemplo, querem interagir com os
objetos manipulando-os com
todo o seu corpo, não só com as mãos, pois esta é uma
necessidade natural do seu
desenvolvimento, conforme Saltini (1997, p. 91).
É preciso que se esteja
atento, também, que na idade pré-escolar, assim como na
primeira infância, os
sentimentos imperam em todos os aspectos da vida da criança, dando
cor e expressividade a essa
vida. A criança não sabe dominar suas
paixões, portanto a
exteriorização dos
sentimentos é muito mais impetuosa,
sincera e involuntária do que no 7
adulto, como afirma Mukhina
(1998, p. 209): “Os sentimentos da criança brotam com força e
brilho, para se apagarem em
seguida; a alegria impetuosa é muitas vezes sucedida pelo
choro.”
Ainda conforme este autor, a
criança extrai suas vivências principalmente do contato
com outras pessoas, adultos
ou crianças. Se os que a rodeiam a tratam com carinho,
reconhecem seus direitos e
se mostram atenciosos, a criança experimenta um bem-estar
emocional, um sentimento de
segurança, de estar protegida. E, conforme Mukhina (1995, p.
210), “o bem estar emocional
ajuda o desenvolvimento normal da personalidade da criança e
a formação de qualidades que
a tornam positiva, fazendo-a mostrar-se benevolente com
outras pessoas”.
Saltini também se refere à
questão da manutenção da serenidade por
parte da
professora e da criança.
Como explica o autor,
A serenidade e a paciência
do educador, mesmo em situações difíceis faz parte da
paz que a criança necessita.
Observar a ansiedade, a perda de
controle e a
instabilidade de humor, vai
assegurar à criança ser o continente de seus próprios
conflitos e raivas, sem
explodir, elaborando-os sozinha ou em conjunto com o
educador. A serenidade faz
parte do conjunto de sensações e percepções que
garantem a elaboração de
nossas raivas e conflitos. Ela conduz ao conhecimento do
si-mesmo, tanto do educador
quando da criança (SALTINI, 1997, p. 91).
Outrossim, também no
entender de Saltini (1997, p. 90), é preciso
[...] encorajar a criança a
descobrir e inventar, sem ensinar ou dar conceitos prontos.
A resposta pronta só deve
ser dada quando a pergunta da criança focaliza um ato
social arbitrário (funções
do objeto cotidiano). Manter-se atento à série de
descobertas que as crianças
vão fazendo, dando-lhes o máximo de possibilidades
para isso. Dar atenção a
cada uma delas, encorajando-as a construir e a se conhecer.
Dar maior incentivo à
pergunta que à resposta. Sempre buscando
no grupo a
resposta o professor
procurará sistematizar e coordenar as idéias emergentes.
A relação que se estabelece
com o grupo como um todo e a pessoal com cada
criança é diferenciada em
todos os seus aspectos quantitativos e cognitivos
respeitando-se a maturidade
de seu pensamento e a individualidade. [...]
Quando ocorrem explosões de
raiva, o professor precisa ter muita habilidade. Para
tanto, faz-se necessário
manter um diálogo com a criança, em que se possa perceber o que
está acontecendo, usando
tanto o silêncio quanto o corpo, abraçando-a quando ela assim o
permitir; compartilhar com
os demais da classe os sentimentos que estão sendo evidenciados
nesse instante é um trabalho
quase terapêutico, conforme recomenda Saltini (1997, p. 91). 8
Também o tratamento equânime
para com todos os alunos precisa ser sempre
mantido e explicitado, e
nenhuma criança deve ter a percepção de ser perseguida ou amada
em demasia. É preciso
observar, neste sentido, que a opinião de cada criança tem o mesmo
respeito e valor, sem
ressaltar o feito de alguma criança ou
compará-la com outra, nem
salientar diferenças entre
meninos e meninas em brincadeiras e jogos, pois isto seria
prejudicial ao
desenvolvimento afetivo sadio.
E, finalmente, como também
sugere Saltini (1997, p. 92), “o interesse da criança é
que programa o dia e não
vice-versa, visando assim o entusiasmo do grupo e energizando o
conhecimento”.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desde o jardim de infância,
a escola torna-se o centro da vida extra-familiar,
ocupando a maior parte do
período de vigília. Os professores que a criança tem, os métodos
de ensino e os tipos de
livros-textos aos quais é exposta, terão efeitos importantes não apenas
para o processo acadêmico,
como também na capacidade geral para encarar a vida, dominar
problemas e desafios novos,
levando o educando à auto-confiança e auto-estima.
Assim, para que a criança
tenha um desenvolvimento saudável e adequado dentro do
ambiente escolar, e
conseqüentemente no social, é necessário que haja um estabelecimento de
relações interpessoais
positivas, como aceitação e apoio, possibilitando assim o sucesso dos
objetivos educativos.
Na condição de educadores,
precisamos estar atentos ao fato de que, enquanto não
dermos atenção ao fator
afetivo na relação educador-educando, corremos o risco de estarmos
só trabalhando com a
construção do real, do conhecimento, deixando de lado o trabalho da
constituição do próprio
sujeito – que envolve valores e o próprio caráter – necessário para o
seu desenvolvimento
integral.
Vale destacarmos aqui uma
afirmação feita pelo cientista político Armando Moreira
(apud MOREIRA, 2002), quando
diz que a afetividade deve prevalecer nas relações humanas
de modo geral e na escola em
particular: 9
Isso porque é um lugar onde
a criança deposita confiança quanto à pertinência e o
conteúdo de seu aprendizado.
Se não houver afetividade na transmissão
de
conhecimentos, a criança não
se sentirá valorizada e respeitada, e a tendência é que
desdenhe das lições que lhe
serão passadas.
Obviamente isso não
significa fazer “vistas grossas” com relação aos erros da
criança, pois a advertência
segura e equilibrada é justamente uma manifestação das mais
importantes da afetividade.
Está, portanto, mais do que
evidenciada por estudiosos, pesquisadores e
especialistas, a necessidade
de se cuidar do aspecto afetivo no processo ensinoaprendizagem, levando em
conta que a criança é diferente, cognitiva e afetivamente falando,
em cada fase do seu
desenvolvimento.
excelente texto!
ResponderExcluirNeste Testo entendo a importância de Piaget no estudo do desenvolvimento humano da forma em que as fases iniciais são de supra importância para a fase adulta , e a Afetividade é essencial para que todo o desenvolvimento se concretize de uma forma harmônica. Se estivermos atentos a criança que ensinamos veremos um adulto melhor e suas habilidades naturais que somará em uma pessoa melhor para nossa sociedade .
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